INFÂNCIA

Como lidar com a agressividade de seu filho

Para evitar que as crianças se tornem agressivas, os pais devem dar o bom exemplo e estabelecer os limites

29/05/2013 18:41
Texto Adriana Carvalho
 
Educar
Foto: Claudia Marianno
Foto: Veja dicas para evitar o comportamento agressivo das crianças
Veja dicas para evitar o comportamento agressivo das crianças
 

Falta de limites, maus exemplos dados pelos adultos, situações de estresse: são muitos os motivos que podem levar uma criança a ter comportamentos agressivos. Brigas, chutes, socos e xingamentos algumas vezes são uma forma de a criança expressar suas angústias e seus medos. Em outras ocasiões, são um reflexo da falta de orientação e firmeza dos pais na aplicação de regras e combinados.

Podem ser ainda um comportamento de imitação do modelo dado pelos adultos, quando estes também são agressivos em suas relações com outras pessoas e diante de situações que os desagradam.
É importante que os pais identifiquem quais as causas das manifestações de agressividade das crianças e procurem ajudá-la a compreender que há maneiras melhores de resolver seus problemas ou de expressar seu desagrado diante de uma decepção. Veja as dicas dos especialistas.

 

O que não se deve falar para as crianças

Pediatra lista situações que podem interferir na formação da personalidade
Por Redação
O que não se deve falar para as crianças
 
  Os pais são os exemplos dos filhos e suas atitudes podem ter um impacto positivo ou negativo na formação da personalidade e identidade social da criança. Por isso, de acordo com o pediatra Marcelo Reibscheid, do Hospital e Maternidade São Luiz, em São Paulo, existem algumas coisas que jamais devem ser ditas às crianças ou faladas na frente delas. Veja quais são:

Leia também:

Dicas para entender seu filho inspiradas em dicionário de crianças

Como falar de temas sérios com as crianças?

Pais deve ser amigos dos filhos sem perder autoridade

1 - Não rotule seu filho de pestinha, chato, lerdo ou outro adjetivo agressivo, mesmo que de brincadeira. Isso fará com que ele se torne realmente isso.

2 - Não diga apenas sim. Os nãos e porquês fazem parte da relação de amizade que os pais querem construir com os filhos.

3 - Não pergunte à criança se ela quer fazer uma atividade obrigatória ou ir a um evento indispensável. Diga apenas que agora é a hora de fazer.

4 - Não mande a criança parar de chorar. Se for o caso, pergunte o motivo do choro ou apenas peça que mantenha a calma, ensinando assim a lidar com suas emoções.

5 - Não diga que a injeção não vai doer, porque você sabe que vai doer. A menos que seja gotinha, diga que será rápido ou apenas uma picadinha, mas não engane.

6 - Não diga palavrões. Seu filho vai repetir as palavras de baixo calão que ouvir.

7 - Não ria do erro da criança. Fazer piada com mau comportamento ou erros na troca de letras pode inibir o desenvolvimento saudável.

8 - Não diga mentiras. Todos os comportamentos dos pais são aprendidos pelos filhos e servem de espelho.

9 - Não diga que foi apenas um pesadelo e mande voltar para a cama. As crianças têm dificuldade de separar o mundo real do imaginário. Quando acontecer um sonho ruim, acalme seu filho e leve-o para a cama, fazendo companhia até dormir.

10 - Nunca diga que vai embora se não for obedecido. Ameaças e chantagens nunca são saudáveis.

Fonte: itodas.uol.com.br/mae/o-que-nao-se-deve-falar-para-as-criancas/

Plano Político Pedagógico:

Veja como ficou a tabulação dos dados da pesquisa com pais e alunos.

 

Tabulação das pesquisas.pdf (459003)

 

Trio Gestor

A PARTIR DOS VÍDEOS INDICADOS. DEIXE SUA REFLEXÃO SOBRE O PAPEL DA ESCOLA E DA FAMÍLIA DOS DIAS DE HOJE:

Esportes para crianças: veja dicas de atividades

Natação, balé e judô estão entre as opções

Oferecimento GNT

Além de desenvolver o sistema cardiorrespiratório, o fortelecimento dos ossos e as funções psicomotoras, a prática de esportes na infância também ajuda na construção dos valores da criança. "A sociedade é competitiva e a gente acaba exigindo isso dos nossos filhos. Mas quem garante que ao chegar em primeiro lugar ele é uma pessoa melhor?", indaga a psicóloga esportiva Adriana Lacerda. Balé, judô, futebol de areia ou natação, confira os benefícios de cada um deles para os pequenos:

1- Balé

Esportes para crianças - Balé (Foto: getty images)(Foto: Getty Images)

A prática do balé é benéfica para a postura, ajudando a evitar problemas de coluna. O exercício também estimula o lado lúdico das crianças. Mas é preciso ter certos cuidados, como evitar o excesso de repetições de um determinado exercício.

"Para a faixa etária dos 5 anos, como as crianças ainda não estão com o corpo todo formado, a gente trabalha a parte do alongamento. Fazemos repetições leves, de duas vezes, senão elas começam a ficar com as coxas e as batatas da perna muito grossas", explica a professora de ballet Sylvia Rocha.

Uma das maneiras de estimular o lado lúdico nas aulas é usar fantasias de desenhos animados. "O lúdico é uma forma da criança trabalhar querendo ser uma princesa.Ela trabalha o salto alto, com a meia ponta (dos pés), fortalecendo o tornozelo, mexendo com o equilíbrio e a coluna. Ela se ajoelha para pegar uma coroa da princesa e tem que fazer isso com a delicadeza de uma bailarina", exemplifica a professora. A partir dos 8 anos, o exercício ganha mais intensidade devido às transformações no corpo da criança.

2- Judô

Esportes para crianças - Judô (Foto: getty images)(Foto: Getty Images)

A idade ideal para começar a praticar o judô é os 4 anos. "Até porque antes disso, a criança ainda não tem valências importantes para aprender o judô, como psicomotoras", explica o judoca Flávio Canto, do Instituto Reação.

O atleta dá algumas dicas para quem quer escolher a academia de judô para os filhos: "A academia tem que estar federada na federação de seu estado. É importante conversar com o professor e assistir a uma aula antes de inscrever a criança nas aulas", enumera.

Autoconfiança, concentração, coragem, determinação, força e flexibilidade são alguns dos benefícios que o judô promove para a criança.

 

 

 

3- Natação

Esportes para crianças - Natação (Foto: getty images)(Foto: Getty Images)

Indicada a partir dos seis meses, a natação ajuda a prevenir e a tratar doenças cardiorrespiratórias e pulmonares. Outro benefício da atividade física é aumentar o companheirismo e a cumplicidade dos pais com o bebê. "Os pais normalmente revezam. Volta e meia a gente coloca um obstáculo ou brinquedo para ele que vá atrás, de diferentes maneiras. Engatinhando ou em pé ele vai descobrindo as formas de chegar até o pai", conta a professora de natação Daniela Gomes.

 

 

4- Ao ar livre: futebol de areia

Esportes para crianças - Futebol de areia (Foto: getty images)(Foto: Getty Images)

Ao praticar futebol ou exercícios na areia, a criança desenvolve com mais qualidade sua estabilidade articular, adquire maior tolerância a lesões, melhora o equilíbrio e a capacidade cardiopulmonar, que vai fazer diferença quando se tornar um adulto. "A praia é o cenário ideal em se tratando de uma prática esportiva ao ar livre. Vai contruibuir para o desenvolvimento da musculatura intrínseca, sobretudo do pé e da musculatura da perna, uma vez que se trata de um esporte que praticamente não tem impacto", explica o ortopedista João Grangeiro.

Aos pais

Se você abre uma porta, você pode ou não entrar em uma nova sala. Você pode não entrar e ficar observando a vida. Mas se você vence a dúvida, o temor, e entra, dá um grande passo: nesta sala vive-se ! Mas, também, tem um preço... São inúmeras outras portas que você descobre. Às vezes curte-se mil e uma. O grande segredo é saber quando e qual porta deve ser aberta. A vida não é rigorosa, ela propicia erros e acertos. Os erros podem ser transformados em acertos quando com eles se aprende. Não existe a segurança do acerto eterno. A vida é generosa, a cada sala que se vive, descobre-se tantas outras portas. E a vida enriquece quem se arrisca a abrir novas portas. Ela privilegia quem descobre seus segredos e generosamente oferece afortunadas portas. Mas a vida também pode ser dura e severa. Se você não ultrapassar a porta, terá sempre a mesma porta pela frente. É a repetição perante a criação, é a monotonia monocromática perante a multiplicidade das cores, é a estagnação da vida... Para a vida, as portas não são obstáculos, mas diferentes passagens!

Autor: Içami TiBa

Papo importante

Como utilizar a televisão na Educação da criança

02/05/2012 08:10
É comum presenciarmos questionamentos a respeito do uso excessivo do computador, porém, é necessário discutir também a utilização da televisão, que geralmente ocorre de forma exagerada, a ponto de uma criança passar horas e horas de frente ao aparelho sem o controle de um responsável para filtrar...

Alimentação saudável

A boa e a má alimentação

04/06/2012 12:59
Para que tenhamos melhor saúde física, é necessário que comamos menos e que nossa comida seja rica em hidratos de carbono, contenha um terço de gorduras e o resto seja coberto por proteínas. E que paralelamente a isso, pratiquemos alguma atividade física diária. A comida não é um prêmio, nem...

EDUCAÇÃO

"PAIS, SEJAM FIRMES"

02/07/2012 10:34
Maior reterência paulistana na formação de crianças e adolescentes, a psicóloga Rosely Sayão fala sobre a rebeldia, bullying, drogas e outros temas que afligem as famílias. O que fazer se eu achar um cigarro de maconha escondido na gaveta do meu filho de 15 anos? Como responder a uma menina...

Inclusão como lidar com as diferenças.

Vamos  a partir de agora oferecer textos que colaborem com o lidar das diferenças.

 

Transtorno do déficit de atenção com hiperatividade.

O transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é um transtorno neurobiológico, de causas genéticas, que aparece na infância e freqüentemente acompanha o indivíduo por toda a sua vida.  Ele se caracteriza por sintomas de desatenção, inquietude e impulsividade.

A prática tem mostrado que 3% a 5% das crianças em idade escolar podem ser incluídas nesse diagnóstico.

O TDAH se caracteriza por uma combinação de dois tipos de sintomas:

  1. Desatenção
  2. Hiperatividade-impulsividade

O TDAH na infância, em geral, associa-se a dificuldades na escola e no relacionamento com as demais crianças, pais e professores. As crianças são tidas como “avoadas”, “vivendo no mundo da lua”e geralmente, “estabanadas” e com “bicho carpinteiro” ou “ligados na tomada” (isto é, mão param quietas por muito tempo). Os meninos tendem a ter mais sintomas de hiperatividade e impulsividade que as meninas, mas todos são desatentos. Crianças e adolescentes com TDAH podem apresentar mais problemas de comportamento, como por exemplo, dificuldades com regras e limites. Isso não quer dizer que todas as pessoas agitadas tem esse transtorno, o diagnóstico deve ser feito com muita cautela.

 

Fonte:

WWW.cirandadainclusão.com.br