INFÂNCIA
Como lidar com a agressividade de seu filho
Para evitar que as crianças se tornem agressivas, os pais devem dar o bom exemplo e estabelecer os limites
Falta de limites, maus exemplos dados pelos adultos, situações de estresse: são muitos os motivos que podem levar uma criança a ter comportamentos agressivos. Brigas, chutes, socos e xingamentos algumas vezes são uma forma de a criança expressar suas angústias e seus medos. Em outras ocasiões, são um reflexo da falta de orientação e firmeza dos pais na aplicação de regras e combinados.
Podem ser ainda um comportamento de imitação do modelo dado pelos adultos, quando estes também são agressivos em suas relações com outras pessoas e diante de situações que os desagradam.
É importante que os pais identifiquem quais as causas das manifestações de agressividade das crianças e procurem ajudá-la a compreender que há maneiras melhores de resolver seus problemas ou de expressar seu desagrado diante de uma decepção. Veja as dicas dos especialistas.
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Pais deve ser amigos dos filhos sem perder autoridade
1 - Não rotule seu filho de pestinha, chato, lerdo ou outro adjetivo agressivo, mesmo que de brincadeira. Isso fará com que ele se torne realmente isso.
2 - Não diga apenas sim. Os nãos e porquês fazem parte da relação de amizade que os pais querem construir com os filhos.
3 - Não pergunte à criança se ela quer fazer uma atividade obrigatória ou ir a um evento indispensável. Diga apenas que agora é a hora de fazer.
4 - Não mande a criança parar de chorar. Se for o caso, pergunte o motivo do choro ou apenas peça que mantenha a calma, ensinando assim a lidar com suas emoções.
5 - Não diga que a injeção não vai doer, porque você sabe que vai doer. A menos que seja gotinha, diga que será rápido ou apenas uma picadinha, mas não engane.
6 - Não diga palavrões. Seu filho vai repetir as palavras de baixo calão que ouvir.
7 - Não ria do erro da criança. Fazer piada com mau comportamento ou erros na troca de letras pode inibir o desenvolvimento saudável.
8 - Não diga mentiras. Todos os comportamentos dos pais são aprendidos pelos filhos e servem de espelho.
9 - Não diga que foi apenas um pesadelo e mande voltar para a cama. As crianças têm dificuldade de separar o mundo real do imaginário. Quando acontecer um sonho ruim, acalme seu filho e leve-o para a cama, fazendo companhia até dormir.
10 - Nunca diga que vai embora se não for obedecido. Ameaças e chantagens nunca são saudáveis.
Fonte: itodas.uol.com.br/mae/o-que-nao-se-deve-falar-para-as-criancas/
Plano Político Pedagógico:
Veja como ficou a tabulação dos dados da pesquisa com pais e alunos.
Tabulação das pesquisas.pdf (459003)
Trio Gestor
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Esportes para crianças: veja dicas de atividades
Natação, balé e judô estão entre as opções
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Além de desenvolver o sistema cardiorrespiratório, o fortelecimento dos ossos e as funções psicomotoras, a prática de esportes na infância também ajuda na construção dos valores da criança. "A sociedade é competitiva e a gente acaba exigindo isso dos nossos filhos. Mas quem garante que ao chegar em primeiro lugar ele é uma pessoa melhor?", indaga a psicóloga esportiva Adriana Lacerda. Balé, judô, futebol de areia ou natação, confira os benefícios de cada um deles para os pequenos:
1- Balé
A prática do balé é benéfica para a postura, ajudando a evitar problemas de coluna. O exercício também estimula o lado lúdico das crianças. Mas é preciso ter certos cuidados, como evitar o excesso de repetições de um determinado exercício.
"Para a faixa etária dos 5 anos, como as crianças ainda não estão com o corpo todo formado, a gente trabalha a parte do alongamento. Fazemos repetições leves, de duas vezes, senão elas começam a ficar com as coxas e as batatas da perna muito grossas", explica a professora de ballet Sylvia Rocha.
Uma das maneiras de estimular o lado lúdico nas aulas é usar fantasias de desenhos animados. "O lúdico é uma forma da criança trabalhar querendo ser uma princesa.Ela trabalha o salto alto, com a meia ponta (dos pés), fortalecendo o tornozelo, mexendo com o equilíbrio e a coluna. Ela se ajoelha para pegar uma coroa da princesa e tem que fazer isso com a delicadeza de uma bailarina", exemplifica a professora. A partir dos 8 anos, o exercício ganha mais intensidade devido às transformações no corpo da criança.
2- Judô
A idade ideal para começar a praticar o judô é os 4 anos. "Até porque antes disso, a criança ainda não tem valências importantes para aprender o judô, como psicomotoras", explica o judoca Flávio Canto, do Instituto Reação.
O atleta dá algumas dicas para quem quer escolher a academia de judô para os filhos: "A academia tem que estar federada na federação de seu estado. É importante conversar com o professor e assistir a uma aula antes de inscrever a criança nas aulas", enumera.
Autoconfiança, concentração, coragem, determinação, força e flexibilidade são alguns dos benefícios que o judô promove para a criança.
3- Natação
Indicada a partir dos seis meses, a natação ajuda a prevenir e a tratar doenças cardiorrespiratórias e pulmonares. Outro benefício da atividade física é aumentar o companheirismo e a cumplicidade dos pais com o bebê. "Os pais normalmente revezam. Volta e meia a gente coloca um obstáculo ou brinquedo para ele que vá atrás, de diferentes maneiras. Engatinhando ou em pé ele vai descobrindo as formas de chegar até o pai", conta a professora de natação Daniela Gomes.
4- Ao ar livre: futebol de areia
Ao praticar futebol ou exercícios na areia, a criança desenvolve com mais qualidade sua estabilidade articular, adquire maior tolerância a lesões, melhora o equilíbrio e a capacidade cardiopulmonar, que vai fazer diferença quando se tornar um adulto. "A praia é o cenário ideal em se tratando de uma prática esportiva ao ar livre. Vai contruibuir para o desenvolvimento da musculatura intrínseca, sobretudo do pé e da musculatura da perna, uma vez que se trata de um esporte que praticamente não tem impacto", explica o ortopedista João Grangeiro.
Aos pais
Se você abre uma porta, você pode ou não entrar em uma nova sala. Você pode não entrar e ficar observando a vida. Mas se você vence a dúvida, o temor, e entra, dá um grande passo: nesta sala vive-se ! Mas, também, tem um preço... São inúmeras outras portas que você descobre. Às vezes curte-se mil e uma. O grande segredo é saber quando e qual porta deve ser aberta. A vida não é rigorosa, ela propicia erros e acertos. Os erros podem ser transformados em acertos quando com eles se aprende. Não existe a segurança do acerto eterno. A vida é generosa, a cada sala que se vive, descobre-se tantas outras portas. E a vida enriquece quem se arrisca a abrir novas portas. Ela privilegia quem descobre seus segredos e generosamente oferece afortunadas portas. Mas a vida também pode ser dura e severa. Se você não ultrapassar a porta, terá sempre a mesma porta pela frente. É a repetição perante a criação, é a monotonia monocromática perante a multiplicidade das cores, é a estagnação da vida... Para a vida, as portas não são obstáculos, mas diferentes passagens!
Autor: Içami TiBa
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02/07/2012 10:34Inclusão como lidar com as diferenças.
Vamos a partir de agora oferecer textos que colaborem com o lidar das diferenças.
Transtorno do déficit de atenção com hiperatividade.
O transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é um transtorno neurobiológico, de causas genéticas, que aparece na infância e freqüentemente acompanha o indivíduo por toda a sua vida. Ele se caracteriza por sintomas de desatenção, inquietude e impulsividade.
A prática tem mostrado que 3% a 5% das crianças em idade escolar podem ser incluídas nesse diagnóstico.
O TDAH se caracteriza por uma combinação de dois tipos de sintomas:
- Desatenção
- Hiperatividade-impulsividade
O TDAH na infância, em geral, associa-se a dificuldades na escola e no relacionamento com as demais crianças, pais e professores. As crianças são tidas como “avoadas”, “vivendo no mundo da lua”e geralmente, “estabanadas” e com “bicho carpinteiro” ou “ligados na tomada” (isto é, mão param quietas por muito tempo). Os meninos tendem a ter mais sintomas de hiperatividade e impulsividade que as meninas, mas todos são desatentos. Crianças e adolescentes com TDAH podem apresentar mais problemas de comportamento, como por exemplo, dificuldades com regras e limites. Isso não quer dizer que todas as pessoas agitadas tem esse transtorno, o diagnóstico deve ser feito com muita cautela.
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